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Conheça a origem do dia dos namorados no Brasil

Publicado em 08.06.2022 |
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Origem do dia dos namorados


No Brasil, o dia dos namorados é comemorado no dia 12 de junho. Essa data é reservada para que os casais demonstrem o amor e cuidado mútuo.
Em outros países, a data é comemorada em fevereiro e recebe o nome de Valentine’s Day, ou Dia de São Valentim, e costuma também ser uma ocasião para prestar homenagens a outras pessoas queridas.


Aqui no Brasil, é uma data extremamente comercial, uma vez que não temos o costume de comemorar o dia de São Valentim.
Mas como surgiu o dia dos namorados?


A ideia de estabelecer a comemoração veio do publicitário João Dória, pai do governador de São Paulo João Doria Jr. Dono da agência Standart Propaganda, ele foi contratado pela extinta loja Exposição Clipper com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que sempre eram muito fracas.

Inspirado pelo sucesso do Dia das Mães, Doria instituiu outra data para trocar presentes no ano: o Dia dos Namorados.

Junho foi escolhido porque era justamente o mês de desaquecimento das vendas. O dia 12 foi escolhido por ser véspera da celebração de Santo Antônio, que já era famoso no Brasil por ser o santo casamenteiro.

Unindo, então, o útil ao agradável, Dória criou a primeira propaganda que instituiu a data no país.

"Não é só com beijos que se prova o amor!", dizia um slogan do primeiro Dia dos Namorados brasileiro. "Não se esqueçam: amor com amor se paga", afirmava outro.

A propaganda foi considerada a melhor do ano pela Associação Paulista de Propaganda à época.
A data começou a "pegar" no Brasil no ano seguinte, quando mais regiões começaram a aderir - posteriormente, a comemoração se tornou nacional.
Atualmente, o Dia dos Namorados já é a terceira melhor data para o comércio no país - atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. A média do faturamento do dia romântico já chega perto de R$ 1,5 bilhão.

Origem do Dia de São Valentim (Valentine's Day)


A origem do Valentine's Day (Dia de São Valentim), celebrado nos Estados Unidos e na Europa, é muito anterior ao Dia dos Namorados no Brasil. A data começou a ser celebrada no século V.


Há algumas explicações para a história, mas a mais famosa é a de que São Valentim era um padre de Roma que foi condenado à pena de morte no século III.


Segundo esse relato, o imperador Cláudio II baniu os casamentos naquele século por acreditar que homens casados se tornavam soldados piores - a ideia dele era de que solteiros, sem qualquer responsabilidade familiar, poderiam render melhor no exército.


Valentim, porém, defendeu que o casamento era parte do plano de Deus e dava sentido ao mundo. Por isso, ele passou a quebrar a lei e organizar cerimônias em segredo.


Quando o imperador descobriu, o padre foi preso e sentenciado à morte no ano 270 d.C.


Mas, durante o período em que ficou preso, Valentim se apaixonou pela filha de um carcereiro. No dia do cumprimento da sentença, ele enviou uma carta de amor à moça assinando "do seu Valentim" – o que originou a prática moderna de enviar cartões para a pessoa amada no dia 14 de fevereiro.


Foi apenas dois séculos depois que a data passou a ser efetivamente comemorada, quando o papa Gelásio instituiu o Dia de São Valentim, classificando-o como símbolo do dias dos namorados.


A comemoração foi criada quando a Igreja transformou em festa cristã uma antiga tradição pagã – um festival romano de três dias chamado Lupercalia. O evento, ocorrido no meio de fevereiro, celebrava a fertilidade. Seu objetivo era marcar o início oficial da primavera.

Mas há ao menos outras duas figuras históricas que disputaram o título de São Valentim associado a essa data. Uma delas é um bispo de uma cidade próxima a Roma - na região da atual Terni - e a outra, um mártir do norte da África. Como não se sabe muito sobre essas duas outras figuras, o padre de Roma acabou se tornando o mais conhecido dos padroeiros dos namorados.

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